quinta-feira, dezembro 5, 2024
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Drones de combate dos EUA: Predator e Reaper | Ordem Mundial

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Hoje falaremos sobre os DRONES DE COMBATE DOS EUA

Sua história, Drones e os tipos de operação que executam, suas principais características
e as polêmicas ao redor de sua utilização.

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O primeiro drone de combate da história surgiu ainda durante a Segunda Guerra Mundial. Tratava-se do modelo alemão FX-1400, o qual era nada mais que uma bomba guiada à distância a partir do avião que a lançava. No que diz respeito aos EUA, foi na guerra do Vietnã que suas forças armadas iniciaram a utilização de drones.

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A aeronave em questão chamava-se Firefly e era destinada a voos de reconhecimento sobre a região sudoeste asiática. Mas foi somente durante a Guerra do Golfo que os norte-americanos começaram a usar drones com a finalidade de combate. O Pioneer era uma aeronave impulsionada por um motor de apenas 26 cavalos de potência, porém equipada com armas.

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Embora considerado um aparelho bastante rudimentar quando comparado com os atuais drones militares, esse avião revelou-se muito eficiente, sobretudo devido ao terror que despertava nos soldados iraquianos. Tendo em vista os bons resultados apresentados durante a campanha de expulsão das tropas de Saddam Hussein, o Departamento de Defesa dos EUA passou a investir fortemente em pesquisas sobre outras aeronaves não tripuladas.

 

Foi na Guerra ao Terror, iniciada logo em seguida aos atentados de 2001, que a nova geração de drones pôde justificar os bilhões de dólares gastos em seu desenvolvimento. Embora no início dos conflitos a utilização do MQ-1 Predator tenha praticamente ficado restrita a operações de inteligência, vigilância e reconhecimento, ao longo do tempo o aparelho consolidou sua extraordinária habilidade de localizar e eliminar alvos. Essa aeronave, em serviço até hoje em dia, vinha equipada com duas câmeras. Ela é capaz de registrar imagens térmicas e outra com precisão suficiente para ler uma placa de carro a mais de três quilômetros de distância.

 

Transportava dois misseis Hellfire e podia voar a quase 8 mil metros de altitude por cerca de 40 horas ininterruptas. Alguns anos mais tarde foi lançado o Gray Eagle, uma versão ligeiramente maior, mais mortífera e com desempenho superior ao Predator.

 

Entretanto, o grande salto de qualidade nesse tipo de drones ocorreu em 2007, com o lançamento do Predator B ou Reaper. Essa nova aeronave atingia o dobro da altitude e da velocidade da primeira versão, além de ser capaz de carregar quatro vezes mais munição e de possuir um sistema de câmera inteligente, qualificado para reconhecer e classificar tanto seres humanos quanto pegadas, rastros de pneus e até mesmo armadilhas explosivas.

File:MQ-9 Reaper - 090609-F-0000M-777.JPG - Wikimedia Commons

Paralelamente às missões de caça e eliminação de terroristas, a capacidade ofensiva dos veículos aéreos não tripulados também se mostrou bastante útil na destruição de sistemas de defesa antiaérea, como ocorreu durante a Guerra do Iraque em 2003.  Ademais, o apoio que fornecem à infantaria e à artilharia contribui muito para justificar seu uso.

 

No entanto, ainda que demonstre diversos pontos positivos, a utilização de drones com capacidade de ataque está imersa numa grande polêmica. Seus defensores argumentam que o fato de não provocarem a morte de tripulantes e de serem mais baratos que as aeronaves convencionais indica a enorme vantagem de seu emprego.

 

Por outro lado, seus opositores alegam serem justamente o controle à distância e a possibilidade de executarem algumas missões de forma autônoma, os fatores preocupantes acerca dessas aeronaves. Desse modo, enquanto os primeiros defendem que seu uso implica maior precisão nos ataques e menor número de vítimas (seja entre as forças militares que as empregam ou entre os civis), os críticos consideram precisamente o oposto.

 

Em todo caso, como vários especialistas da área apontam, ainda não há evidências suficientes para comprovar que lado estaria correto sobre a citada controvérsia. Mesmo enquanto essas especulações não são confirmadas nem refutadas, já podemos ter uma certeza: os drones não substituirão completamente os caças e os bombardeiros tripulados num futuro próximo.

 

Sem dúvida um fator essencial para a expansão ou não do uso dessas máquinas repousa sobre a questão do avanço tecnológico necessário, quer para o aumento da precisão de seus ataques, quer para a redução do alto índice de falhas mecânicas que esses equipamentos ainda exibem – vinte vezes maior que aquela apresentada por aeronaves tripuladas.

 

E você? O que pensa sobre os Drones e o assunto? Deixe sua opinião nos comentários. E se gostou já corre pra nos  informar, assim saberemos qual o assunto que mais agrada a você. 

Abraço e até a próxima!

Gisleini Cipriani
Gisleini Cipriani
Publisher, Redatora, amante de filmes romanticos e histórias de amor. Gosto de tudo que envolve a arte e a moda, decoração e dicas de casa.